quinta-feira, 29 de junho de 2017

Campo magnético de Urano muda todos os dias, mostra pesquisa



Cientistas do Instituto Georgia de Tecnologia, nos Estados Unidos, encontraram novas evidências de como o (estranho) campo magnético de Urano funciona. Segundo estudo publicado no periódico Journal of Geophysical Research: Space Physics, o planeta possui uma esfera protetora que se fecha e abre aproximadamente a cada 17 horas.

Astrônomos da USP decifram como se forma o vento dos buracos negros



Buracos negros ocupam um lugar especial no imaginário popular: talvez nenhum outro objeto astronômico exerça tanto fascínio na mente das pessoas. Mas acontece que a imagem segundo a qual eles se consolidaram, de monstros famintos que devoram toda e qualquer coisa que passa perto, pode não ser tão realista assim.

NASA encontra dez exoplanetas nas zonas habitáveis de suas estrelas



A NASA encontrou 219 candidatos a exoplanetas, ou seja, planetas que orbitam estrelas que não sejam o Sol. Entre eles, dez têm quase o mesmo tamanho que a Terra e estão nas zonas habitáveis de suas estrelas, o que faz com que tenham chances de possuírem condições para vida. A descoberta foi feita a partir da observação que o telescópio Kepler fez de uma parte da constelação de Cisne, que fica a onze anos-luz da Terra.

Conheça os planetas mais extremos já descobertos pelos astrônomos




Com inovações nas pesquisas astronômicas, os cientistas têm descoberto cada vez mais detalhes dos planetas que estão dentro e fora do Sistema Solar. Pensando nisso, o site Science Alert listou sete dos planetas mais extremos já encontrados por cientistas de todo o mundo. Veja algumas curiosidades:

Júpiter é o planeta mais antigo do Sistema Solar



Um estudo publicado por pesquisadores da Universidade de Münster, na Alemanha, atesta que Júpiter foi o primeiro planeta do Sistema Solar a ser formado, 1 milhão de anos após o aparecimento da região onde vivemos. Com o passar de 2 ou 3 milhões de anos o gigante chegou ao tamanho que tem hoje: 50 vezes o da Terra.

“É a primeira vez que podemos dizer algo sobre Júpiter baseados em medições feitas em laboratório”, afirmou um dos autores do estudo Thomas S. Kruijer ao periódico The Washington Post. Para fazer o estudo, os cientistas utilizaram antigos meteoritos que chegaram à Terra.

segunda-feira, 26 de junho de 2017

Buraco negro da Via-Láctea confirma Teoria da Relatividade de Einstein



AT eoria da Relatividade de Albert Einstein passou por outro teste. Duas estrelas próximas a um buraco negro estão acelerando conforme as previsões estimadas pelo físico alemão. “É a primeira vez que a teoria é testada perto de um buraco negro supermassivo”, afirmou Aurélien Hees, da Universidade da Califórnia, para o New Scientist.

quinta-feira, 22 de junho de 2017

De guarda ao coração galáctico



Tal como se de sentinelas se tratassem, o telescópio de 3,6 metros do ESO e o Telescópio Auxiliar Coudé parecem encontrar-se de guarda ao centro galáctico nesta fotografia em ultra HD do Observatório de La Silla, situado na periferia sul do deserto chileno do Atacama.

Astrônomos observam desaparecimento de estrela na Galáxia do Fogo de Artifício

Nas últimas décadas, os astrônomos aperceberam-se de que o número de supernovas observadas é inferior ao espectável tendo em conta o número de estrelas maciças existentes nas galáxias na nossa região do Universo. Mais, as supernovas com progenitoras muito maciças são particularmente raras, mesmo tendo em consideração que estas estrelas são elas próprias bastante raras. Isto sugere que uma fatia considerável das estrelas maciças — as observações apontam para cerca de 30% — “morrem” de forma discreta, sem dar origem a supernovas. Agora, uma equipa de astrônomos liderada por Scott Adams, do Caltech, pode mesmo ter observado este fenômeno na “Galáxia do Fogo de Artifício” (NGC 6946).

Onde está o cometa Clark?



A estrela Antares, também chamada de Alpha Scorpii, está em baixo ao centro, rodeada por uma nuvem cósmica poeirenta.
Antares encontra-se a cerca de 500 anos-luz de distância da Terra.

À direita de Antares está o Aglomerado Globular M4, que se encontra a cerca de 7000 anos-luz de distância da Terra.

Na parte superior da imagem vemos a luz azulada do complexo de nuvens de Rho Ophiuchi.

Na parte esquerda da imagem, praticamente na ponta, ao centro, vê-se a pequena coma e a curta cauda do esverdeado cometa 71P/Clark.
Apesar de estar na mesma linha de visão, a partir da Terra, o cometa encontra-se mais próximo de nós que qualquer das estrelas que vemos. Ele está a somente 5 minutos-luz da Terra.

Reprodução: AstroPT

NGC 6744




A grande e belíssima galáxia espiral NGC 6744 encontra-se a 30 milhões de anos-luz de distância da Terra.

Como é típico nas galáxias espirais, no seu centro encontram-se estrelas amarelas e vermelhas, antigas e mais frias.
Já nos braços espirais, encontram-se maioritariamente as estrelas jovens e azuis, com regiões rosa de formação estelar.

No canto inferior esquerdo vê-se uma pequena galáxia anã, satélite da NGC 6744.
É semelhante à Grande Nuvem de Magalhães, em relação à Via Láctea.

Reprodução: AstroPT

Radio-Galáxia “liga” segundo Buraco Negro?

A imagem que se segue mostra o núcleo da rádio galáxia Cygnus A, a cerca de 750 milhões de anos-luz, observado pelo Karl Jansky Very Large Array (lembram-se do grupo de radiotelescópios no deserto que detectou o sinal alienígena no filme “Contacto”?) entre 1989 e 2016. O disco brilhante central alberga um buraco negro supermaciço responsável pelos jactos de partículas relativísticas que vemos divergir em direcções opostas. A imagem de fundo, propositadamente atenuada, foi obtida em comprimentos de onda ópticos pelo Hubble.

sexta-feira, 9 de junho de 2017

Possível Origem não Exótica para Antimatéria Observada na Via Láctea

Na década de 30, o físico Paul Dirac combinou a Teoria da Relatividade Restrita à Mecânica Quântica e e chegou a uma previsão surpreendente. As equações apontavam que para cada particula deveria existir uma partícula com mesma massa e carga. Tempos depois, foi descoberto o Positron, antipartícula do Elétron, mostrava que Dirac estava correto. a colisão entre partícula e antipartícula dá origem a dois fótons com energias parecidas com a massa da cada uma, constatada pela equação E=mc². A colisão de 1 grama entre partícula e antipartícula corresponde quase a duas “Little Boy”, bomba detonada pelo EUA em Hiroshima, na segunda grande guerra.

sexta-feira, 2 de junho de 2017

NGC 6939 e NGC 6946


As estrelas maiores são estrelas próximas de nós, na parte superior temos o Aglomerado Estelar Aberto NGC 6939, que se encontra a 5 mil anos-luz de distância, na parte de baixo está a galáxia espiral NGC 6946, que se encontra a cerca de 22 milhões de anos-luz de distância de nós.

As linhas vermelhas em cima da galáxia indicam a supernova SN 2017eaw, nos últimos 100 anos foram vistas mais de 10 supernovas nessa galáxia, a média da nossa galáxia é de 1 a cada 100 anos, por esse motivo a NGC 6946 é chama de Galáxia Fogos de Artifício.

Fonte: AstroPT e APOD

Sh2-308



Esta imagem mostra a estrela EZ Canis Majoris circundada pela nebulosa Sh2-308.

EZ Canis Majoris é uma estrela Wolf-Rayet, são um tipo de estrela muito massiva e brilhante, uma dos tipos mais brilhantes do universo, dezenas de vezes mais brilhantes e massivas que o Sol.
Os intensos ventos gerados por essas estrelas criam bolhas de gás que circulam a estrela.
A estrela é responsável por criar a Nebulosa Sh2-308, a estrela soltou as suas camadas exteriores e produziu os gases vistos nesta imagem, a contínua radiação aumenta a bolha cada vez mais, atualmente, a nuvem de gás em volta da estrela tem 60 anos-luz de diâmetro.

Mesmo tendo muita beleza, esse gás todo envolto da estrela é temporário, uma vez que as estrelas que a produziram explodirem em supernovas acabam por deformar-las.

Fonte: Space Telescope e AstroPT

Exploração dos discos de Formalhaut


Fomalhaut é uma das estrelas mais brilhantes do céu noturno. Localizada a cerca de 25 anos-luz, encontra-se bem perto de nós. Esta imagem obtida pelo Atacama Large Millimeter/submillimeter Array (ALMA) apresenta a Fomalhaut (ao centro) circulada por um anel de poeira, pela primeira vez foi capturada com tantos detalhes. O disco é formado por uma mistura de gás e poeira de cometas do sistema, libertados quando os cometas passam uns pelos outros ou colidem. Essa época se assemelha com o inicio do nosso sistema solar que ocorreu há cerca de 4 bilhões de anos. Nessa época muitos corpos colidiam e existia muita poeira, grande parte dos impactos ainda podem ser vistos em Mércurio e Marte.

Já foi documentado vários discos em volta do sistema, essa captura do ALMA é da camada mais externa do sistema, localizado 20 bilhões de km do centro estrelar e tem 2 bilhões de km de espessura. Um anel de poeira nesse estado só poderia ser produzido por influência gravitacional de corpos grandes, como planetas por exemplo, assim como a influência de Júpiter sobre o cinturão de asteroides presente entre ele e Marte. Em 2008 o Telescópio Espacial Hubble da NASA/ESA descobriu o exoplaneta Fomalhaut b orbitando o interior do disco.

Fonte: ESO / AstroPT

Galáxia da Agulha


A Galáxia da Agulha ou NGC 4565, é uma galáxia relativamente parecida com a nossa, mas o fato de estar de "perfil" para nossa galáxia acaba por visualizarmos um formato fino, por isso é apelidada de Galáxia da Agulha, está localizada a 40 milhões de anos-luz de nós.

Fonte: APOD

Grand Canyon e o céu


Em Horseshoe Bend, no rio Colorado, perto do Grand Canyon, EUA, foi feita essa fotografia, nela podemos ver o conjunto de Barnards, com a Nebulosa de Orion e Cabeça de Cavalo no centro, M41 a esquerda e a estrela Sirius logo acima, a luz zodiacal no centro, um fenomeno extremamente raro de conseguir se captar, apenas em locais sem nenhuma poluição luminosa, a direita temos a Nebulosa do Coração e a da Alma.

Fonte: APOD

Berçário estrelar na Nebulosa da Lagoa




O centro da Nebulosa da Lagoa (M8) é um grande berçário estrelar.
localizada a 5000 anos-luz de distância da Terra, na constelação de Sagitário.

A esquerda do grande berçário está a estrela Hershel 36.
Grandes concentrações de poeira esconde muitas jovens estrelas.

Fonte: APOD