quarta-feira, 23 de maio de 2018

A importância das Ondas Gravitacionais


Onda gravitacional

As ondas gravitacionais são deformações no espaço-tempo que se estendem como ondas que diferem do local de origem. Teorizadas em 1916 por Einstein com base na Teoria da Relatividade e detectada em 2015. Eventos de grandes dimensões causam esse tipo de distorção, fusão de estrela de nêutrons ou fusão de dois buracos negros, os dois corpos de grande massa passam para um estado de fusão e todo o espaço-tempo ao redor é deformado e essa distorção se espalha na forma de ondas através do cosmos.

Antes da detecção direta das ondas de gravidade, já havia uma prova indireta de sua existência. Por exemplo, as medidas do sistema binário Hulse-Taylor previam que as ondas gravitacionais eram mais do que um conceito hipotético. Fontes potenciais de ondas gravitacionais incluem sistemas estelares binários consistindo de anãs brancas, estrelas de nêutrons e buracos negros.

Detecção Indireta

A primeira menção a ondas gravitacionais veio da estrela binária PSR 1913+16, formada por um pulsar (estrela de nêutrons altamente magnetizada) e outra estrela de nêutrons que orbitavam um baricentro comum. Em 1993, Russell Hulse e Joseph Taylor da Universidade de Princeton receberam o Nobel de Física pela descoberta desse sistema no ano de 1974.

Com a antena de 305m de Arecibo, Hulse e Taylor captaram uma repetição de sinais de rádio e identificaram que era um pulsar de rápida rotação. O Pulsar completa 17 rotações a cada segundo, assim a repetição dos sinais é de 59 milissegundos.

Após o acompanhamento dos pulsos por um determinado período de tempo, Hulse e Taylor detectaram uma mudança na captação dos pulsos. Algumas vezes, os pulsos eram captados mais cedo do que deveriam, outras vezes, mais tarde. Estas variações aconteciam constantemente e repetidamente, em um período de 7,75 horas. Assim chegaram à conclusão que tal variação era previsível e que o pulsar estava orbitando junto com outra estrela um mesmo local


sexta-feira, 20 de abril de 2018

Confira novas imagens incríveis do telescópio Hubble



Os apaixonados por astronomia vibram de alegria toda vez que a NASA decide divulgar fotos que seus equipamentos capturam do nosso maravilhoso espaço.

Agora foi a vez do telescópio Hubble, que está desde 1990 viajando e registrando imagens para uma missão que tem como objetivo identificar os 103 objetos espaciais que o astrônomo Charles Messier, cientista do século 19, notou serem passíveis de serem observados no Hemisfério Norte.

Sonda capta imagem incrível de tempestade em Júpiter



Parece até uma pintura, mas é pura astronomia: ao divulgar novas imagens realizadas pela sonda Juno, a NASA deu destaque ao momento em que uma tempestade foi registrada no hemisfério norte de Júpiter, levantando uma extensa camada de nuvens em tons de rosa. 

Apesar de chegar à Terra em versão branco e preto, as imagens ganham cores graças ao trabalho dos cientistas, que reprocessam as informações técnicas obtidas pela sonda. De acordo com a NASA, a imagem da tempestade foi realizada no dia 7 de fevereiro, a uma distância de mais de 12 mil quilômetros do maior planeta do Sistema Solar

Confira o último artigo que Stephen Hawking escreveu antes de falecer


Apenas duas semanas antes de falecer, o físico britânico Stephen Hawking publicou um artigo sobre a possibilidade de se detectar universos paralelos.

Ficou curioso? O trabalho, intitulado A Smooth Exit from Eternal Inflation? (Uma suave saída da eterna inflação, em tradução livre) pode ser lido na íntegra no portal da Universidade de Cornell. Além de Hawking, o texto tem coautoria de Thomas Hertog, pesquisador da Universidade Católica de Leuven, na Bélgica.

Missão da sonda Kepler acabará em alguns meses por falta de combustível





De acordo com um comunicado da NASA, a missão capitaneada pelasonda Kepler, responsável pela descoberta de milhares de planetas fora do nosso Sistema Solar, será descontinuada em alguns meses por falta de combustível.

A sonda será incapaz de utilizar seus propulsores para continuar a viagem ou apontar sua antena para a Terra, enviando para a agência espacial norte-americana os dados que coleta no espaço. Atualmente, a sonda espacial está a 151 milhões de quilômetros do nosso planeta, o que impossibilita o seu reabastecimento.

terça-feira, 24 de outubro de 2017

O Sistema Solar - Vênus



Vénus (Português Europeu) ou Vênus (Português Brasileiro) é o segundo planeta do Sistema Solar em ordem de distância a partir do Sol, orbitando a cada 224 dias. Como Vênus se encontra mais próximo do Sol do que a Terra, ele pode ser visto aproximadamente na mesma direção do Sol (sua maior altura é de 47°). Vênus atinge seu brilho máximo algumas horas antes da alvorada ou depois do ocaso, sendo por isso conhecido como a estrela da manhã (Estrela Dalva) ou estrela da tarde (Vésper), também é chamado Estrela do Pastor.


sexta-feira, 6 de outubro de 2017

O Sistema Solar - Mercúrio



Dando inicio a uma série de artigos sobre os planetas do sistema solar, Mercúrio, o primeiro planeta do sistema é também um poço de curiosidades.

Sendo o menor e mais interno planeta do sistema, completa um dia a cada 87 dias terrestres e seu diâmetro é de 4.900 km, seu eixo é o que apresenta menor inclinação no sistema solar.

sábado, 16 de setembro de 2017

Primeira luz para Infraestrutura de Óptica Adaptativa de vanguarda


O Telescópio Principal 4 (Yepun) do Very Large Telescope do ESO (VLT) acaba de ser transformado num telescópio completamente adaptativo.

Após mais de uma década de planeamento, construção e testes, a nova Infraestrutura de Óptica Adaptativa (AOF) viu a sua primeira luz com o instrumento MUSE, tendo capturado imagens extraordinariamente nítidas de nebulosas planetárias e galáxias.

A junção da infraestrutura com o MUSE constitui um dos sistemas tecnológicos mais avançados e poderosos construídos até à data para a astronomia terrestre.

O buraco negro supermassivo situado no centro da Galáxia



Uma nova análise de dados obtidos com o Very Large Telescope do ESO e outros telescópios sugere que as órbitas das estrelas em torno do buraco negro super massivo situado no centro da Via Láctea mostram os efeitos subtis previstos pela teoria da relatividade geral de Einstein.

A órbita da estrela S2 parece desviar-se ligeiramente do percurso calculado pela física clássica.

Este resultado é um prelúdio a medições muito mais precisas e testes de relatividade que serão executados pelo instrumento GRAVITY quando a estrela S2 passar muito perto do buraco negro em 2018.

sexta-feira, 15 de setembro de 2017

Descubra o enxame




Esta imagem, obtida com o instrumento Wide Field Imager montado no telescópio MPG/ESO de 2,2 metros, mostra o céu estrelado em torno do enxame de galáxias PLCKESZ G296.6-31.3. O enxame propriamente dito é inicialmente difícil de localizar, aparecendo como um conjunto subtil de galáxias amareladas próximo do centro da imagem.


O PLCKESZ G296.6-31.3 é composto por cerca de 1000 galáxias, enormes quantidades de gás quente e matéria escura. É por isso que o enxame tem uma massa total de cerca de 530 000 000 000 000 vezes a massa do Sol!


Quando observamos o PLCKESZ G296.6-31.3 a partir da Terra, vemo-lo através da periferia da Grande Nuvem de Magalhães — uma das galáxias satélite da Via Láctea. A Grande Nuvem de Magalhães alberga mais de 700 enxames estelares, para além de centenas a milhares de estrelas gigantes e supergigantes. É por isso que a maioria dos objetos cósmicos capturados nesta imagem são estrelas e enxames estelares que se encontram no interior da Grande Nuvem de Magalhães.


O telescópio MPG/ESO de 2,2 metros encontra-se em operação no Observatório de La Silla do ESO desde 1984. Este telescópio tem sido utilizado numa variedade de estudos científicos de vanguarda, incluindo investigação pioneira na área das explosões de raios gama, as explosões mais potentes do Universo. O instrumento Wide Field Imager (WFI) de 67 milhões de pixels — montado no foco Cassegrain do telescópio — tem vindo a obter imagens detalhadas de objetos ténues e distantes desde 1999.


Os dados utilizados para compôr esta imagem foram seleccionados a partir do arquivo do ESO, no âmbito do concurso Tesouros Escondidos.

Matéria: ASTROPT

Uma história de três cidades estelares




A partir de novas observações obtidas com o Telescópio de Rastreio do VLT do ESO, os astrónomos descobriram três populações distintas de estrelas bebés no Enxame da Nebulosa de Orion.

Esta descoberta inesperada ajuda a compreender melhor como é que se formam este tipo de enxames, sugerindo que a formação estelar pode acontecer em surtos, onde cada um ocorre numa escala de tempo muito mais rápida do que se pensava anteriormente.

Brasil ganha associação para pesquisar vida fora da Terra




O Brasil acaba de ganhar mais um nome para sua lista de associações científicas — a Sociedade Brasileira de Astrobiologia (SBA). O anúncio foi feito nesta quarta-feira, em cerimônia realizada durante a XLI Reunião da Sociedade Astronômica Brasileira (SAB). A astrobiologia, área relativamente recente da ciência que estuda a origem e evolução da vida dentro e, principalmente, fora da Terra, é um tema crescente no universo de pesquisas sobre espaço e cosmos. Segundo o presidente da nova associação, Eduardo Janot Pacheco, do Instituto de Astronomia e Geofísica da Universidade de São Paulo (USP), nesse cenário, a SBA tem como objetivo reunir pesquisadores da área para facilitar o desenvolvimento de projetos conjuntos, viabilizar a troca de experiências e ajudar a conseguir bolsas e recursos para financiar pesquisas.

“Já temos pelo menos 100 pessoas ou mais trabalhando com astrobiologia no Brasil”, disse Janot a VEJA, adicionando que a fundação da SBA veio da necessidade de organizar e difundir o conhecimento que estava sendo produzido. “Além disso, todos os países desenvolvidos têm uma sociedade para pesquisa em astrobiologia. Nós estamos tirando esse atraso.” Entre os objetivos da associação, o presidente destaca que pretende criar um programa de pós-graduação em astrobiologia — que ainda não existe, apesar do crescente número de estudos na área –, mapear e catalogar iniciativas de ensino do tema em todo país e ajudar associados a conseguir o financiamento necessário para suas pesquisas.

A astronomia segue viva no Brasil



Não é de hoje que o investimento em ciência e tecnologia no Brasil não anda bem. De 2014 para cá, o setor vem sofrendo cortes sucessivos em seu orçamento, após um breve período de crescimento. E desde que o Ministério de Ciência, Tecnologia e Inovação se juntou ao das comunicações, logo no início do governo de Michel Temer (PMDB), sem aumento no orçamento, a briga para conseguir financiar pesquisas e outros projetos no país tem sido cada vez mais dura. Em um cenário tão pessimista para a ciência brasileira, a XLI Reunião da Sociedade Astronômica Brasileira (SAB), que promoveu uma série de encontros na última semana para apresentar o que há de novo na pesquisa em astronomia no Brasil e no mundo, trouxe uma ponta de esperança. Entre os destaques do que foi discutido, encontram-se não só estudos de ponta realizados por equipes nacionais, mas também parcerias com países que são referência mundial em inovação e até a fundação de uma associação de pesquisadores para estudo de vida fora da Terra.

quarta-feira, 12 de julho de 2017

ASTRÔNOMOS DESCOBREM A MENOR ESTRELA DE TODAS JÁ ENCONTRADAS


Cientistas encontraram a EBLM J0555–57Ab, a menor estrela já descoberta. Ela é um pouquinho maior que Saturno e está a aproximadamente 600 anos-luz da Terra.

quinta-feira, 29 de junho de 2017

Campo magnético de Urano muda todos os dias, mostra pesquisa



Cientistas do Instituto Georgia de Tecnologia, nos Estados Unidos, encontraram novas evidências de como o (estranho) campo magnético de Urano funciona. Segundo estudo publicado no periódico Journal of Geophysical Research: Space Physics, o planeta possui uma esfera protetora que se fecha e abre aproximadamente a cada 17 horas.

Astrônomos da USP decifram como se forma o vento dos buracos negros



Buracos negros ocupam um lugar especial no imaginário popular: talvez nenhum outro objeto astronômico exerça tanto fascínio na mente das pessoas. Mas acontece que a imagem segundo a qual eles se consolidaram, de monstros famintos que devoram toda e qualquer coisa que passa perto, pode não ser tão realista assim.

NASA encontra dez exoplanetas nas zonas habitáveis de suas estrelas



A NASA encontrou 219 candidatos a exoplanetas, ou seja, planetas que orbitam estrelas que não sejam o Sol. Entre eles, dez têm quase o mesmo tamanho que a Terra e estão nas zonas habitáveis de suas estrelas, o que faz com que tenham chances de possuírem condições para vida. A descoberta foi feita a partir da observação que o telescópio Kepler fez de uma parte da constelação de Cisne, que fica a onze anos-luz da Terra.

Conheça os planetas mais extremos já descobertos pelos astrônomos




Com inovações nas pesquisas astronômicas, os cientistas têm descoberto cada vez mais detalhes dos planetas que estão dentro e fora do Sistema Solar. Pensando nisso, o site Science Alert listou sete dos planetas mais extremos já encontrados por cientistas de todo o mundo. Veja algumas curiosidades:

Júpiter é o planeta mais antigo do Sistema Solar



Um estudo publicado por pesquisadores da Universidade de Münster, na Alemanha, atesta que Júpiter foi o primeiro planeta do Sistema Solar a ser formado, 1 milhão de anos após o aparecimento da região onde vivemos. Com o passar de 2 ou 3 milhões de anos o gigante chegou ao tamanho que tem hoje: 50 vezes o da Terra.

“É a primeira vez que podemos dizer algo sobre Júpiter baseados em medições feitas em laboratório”, afirmou um dos autores do estudo Thomas S. Kruijer ao periódico The Washington Post. Para fazer o estudo, os cientistas utilizaram antigos meteoritos que chegaram à Terra.

segunda-feira, 26 de junho de 2017

Buraco negro da Via-Láctea confirma Teoria da Relatividade de Einstein



AT eoria da Relatividade de Albert Einstein passou por outro teste. Duas estrelas próximas a um buraco negro estão acelerando conforme as previsões estimadas pelo físico alemão. “É a primeira vez que a teoria é testada perto de um buraco negro supermassivo”, afirmou Aurélien Hees, da Universidade da Califórnia, para o New Scientist.

quinta-feira, 22 de junho de 2017

De guarda ao coração galáctico



Tal como se de sentinelas se tratassem, o telescópio de 3,6 metros do ESO e o Telescópio Auxiliar Coudé parecem encontrar-se de guarda ao centro galáctico nesta fotografia em ultra HD do Observatório de La Silla, situado na periferia sul do deserto chileno do Atacama.

Astrônomos observam desaparecimento de estrela na Galáxia do Fogo de Artifício

Nas últimas décadas, os astrônomos aperceberam-se de que o número de supernovas observadas é inferior ao espectável tendo em conta o número de estrelas maciças existentes nas galáxias na nossa região do Universo. Mais, as supernovas com progenitoras muito maciças são particularmente raras, mesmo tendo em consideração que estas estrelas são elas próprias bastante raras. Isto sugere que uma fatia considerável das estrelas maciças — as observações apontam para cerca de 30% — “morrem” de forma discreta, sem dar origem a supernovas. Agora, uma equipa de astrônomos liderada por Scott Adams, do Caltech, pode mesmo ter observado este fenômeno na “Galáxia do Fogo de Artifício” (NGC 6946).

Onde está o cometa Clark?



A estrela Antares, também chamada de Alpha Scorpii, está em baixo ao centro, rodeada por uma nuvem cósmica poeirenta.
Antares encontra-se a cerca de 500 anos-luz de distância da Terra.

À direita de Antares está o Aglomerado Globular M4, que se encontra a cerca de 7000 anos-luz de distância da Terra.

Na parte superior da imagem vemos a luz azulada do complexo de nuvens de Rho Ophiuchi.

Na parte esquerda da imagem, praticamente na ponta, ao centro, vê-se a pequena coma e a curta cauda do esverdeado cometa 71P/Clark.
Apesar de estar na mesma linha de visão, a partir da Terra, o cometa encontra-se mais próximo de nós que qualquer das estrelas que vemos. Ele está a somente 5 minutos-luz da Terra.

Reprodução: AstroPT

NGC 6744




A grande e belíssima galáxia espiral NGC 6744 encontra-se a 30 milhões de anos-luz de distância da Terra.

Como é típico nas galáxias espirais, no seu centro encontram-se estrelas amarelas e vermelhas, antigas e mais frias.
Já nos braços espirais, encontram-se maioritariamente as estrelas jovens e azuis, com regiões rosa de formação estelar.

No canto inferior esquerdo vê-se uma pequena galáxia anã, satélite da NGC 6744.
É semelhante à Grande Nuvem de Magalhães, em relação à Via Láctea.

Reprodução: AstroPT

Radio-Galáxia “liga” segundo Buraco Negro?

A imagem que se segue mostra o núcleo da rádio galáxia Cygnus A, a cerca de 750 milhões de anos-luz, observado pelo Karl Jansky Very Large Array (lembram-se do grupo de radiotelescópios no deserto que detectou o sinal alienígena no filme “Contacto”?) entre 1989 e 2016. O disco brilhante central alberga um buraco negro supermaciço responsável pelos jactos de partículas relativísticas que vemos divergir em direcções opostas. A imagem de fundo, propositadamente atenuada, foi obtida em comprimentos de onda ópticos pelo Hubble.

sexta-feira, 9 de junho de 2017

Possível Origem não Exótica para Antimatéria Observada na Via Láctea

Na década de 30, o físico Paul Dirac combinou a Teoria da Relatividade Restrita à Mecânica Quântica e e chegou a uma previsão surpreendente. As equações apontavam que para cada particula deveria existir uma partícula com mesma massa e carga. Tempos depois, foi descoberto o Positron, antipartícula do Elétron, mostrava que Dirac estava correto. a colisão entre partícula e antipartícula dá origem a dois fótons com energias parecidas com a massa da cada uma, constatada pela equação E=mc². A colisão de 1 grama entre partícula e antipartícula corresponde quase a duas “Little Boy”, bomba detonada pelo EUA em Hiroshima, na segunda grande guerra.

sexta-feira, 2 de junho de 2017

NGC 6939 e NGC 6946


As estrelas maiores são estrelas próximas de nós, na parte superior temos o Aglomerado Estelar Aberto NGC 6939, que se encontra a 5 mil anos-luz de distância, na parte de baixo está a galáxia espiral NGC 6946, que se encontra a cerca de 22 milhões de anos-luz de distância de nós.

As linhas vermelhas em cima da galáxia indicam a supernova SN 2017eaw, nos últimos 100 anos foram vistas mais de 10 supernovas nessa galáxia, a média da nossa galáxia é de 1 a cada 100 anos, por esse motivo a NGC 6946 é chama de Galáxia Fogos de Artifício.

Fonte: AstroPT e APOD

Sh2-308



Esta imagem mostra a estrela EZ Canis Majoris circundada pela nebulosa Sh2-308.

EZ Canis Majoris é uma estrela Wolf-Rayet, são um tipo de estrela muito massiva e brilhante, uma dos tipos mais brilhantes do universo, dezenas de vezes mais brilhantes e massivas que o Sol.
Os intensos ventos gerados por essas estrelas criam bolhas de gás que circulam a estrela.
A estrela é responsável por criar a Nebulosa Sh2-308, a estrela soltou as suas camadas exteriores e produziu os gases vistos nesta imagem, a contínua radiação aumenta a bolha cada vez mais, atualmente, a nuvem de gás em volta da estrela tem 60 anos-luz de diâmetro.

Mesmo tendo muita beleza, esse gás todo envolto da estrela é temporário, uma vez que as estrelas que a produziram explodirem em supernovas acabam por deformar-las.

Fonte: Space Telescope e AstroPT

Exploração dos discos de Formalhaut


Fomalhaut é uma das estrelas mais brilhantes do céu noturno. Localizada a cerca de 25 anos-luz, encontra-se bem perto de nós. Esta imagem obtida pelo Atacama Large Millimeter/submillimeter Array (ALMA) apresenta a Fomalhaut (ao centro) circulada por um anel de poeira, pela primeira vez foi capturada com tantos detalhes. O disco é formado por uma mistura de gás e poeira de cometas do sistema, libertados quando os cometas passam uns pelos outros ou colidem. Essa época se assemelha com o inicio do nosso sistema solar que ocorreu há cerca de 4 bilhões de anos. Nessa época muitos corpos colidiam e existia muita poeira, grande parte dos impactos ainda podem ser vistos em Mércurio e Marte.

Já foi documentado vários discos em volta do sistema, essa captura do ALMA é da camada mais externa do sistema, localizado 20 bilhões de km do centro estrelar e tem 2 bilhões de km de espessura. Um anel de poeira nesse estado só poderia ser produzido por influência gravitacional de corpos grandes, como planetas por exemplo, assim como a influência de Júpiter sobre o cinturão de asteroides presente entre ele e Marte. Em 2008 o Telescópio Espacial Hubble da NASA/ESA descobriu o exoplaneta Fomalhaut b orbitando o interior do disco.

Fonte: ESO / AstroPT

Galáxia da Agulha


A Galáxia da Agulha ou NGC 4565, é uma galáxia relativamente parecida com a nossa, mas o fato de estar de "perfil" para nossa galáxia acaba por visualizarmos um formato fino, por isso é apelidada de Galáxia da Agulha, está localizada a 40 milhões de anos-luz de nós.

Fonte: APOD

Grand Canyon e o céu


Em Horseshoe Bend, no rio Colorado, perto do Grand Canyon, EUA, foi feita essa fotografia, nela podemos ver o conjunto de Barnards, com a Nebulosa de Orion e Cabeça de Cavalo no centro, M41 a esquerda e a estrela Sirius logo acima, a luz zodiacal no centro, um fenomeno extremamente raro de conseguir se captar, apenas em locais sem nenhuma poluição luminosa, a direita temos a Nebulosa do Coração e a da Alma.

Fonte: APOD

Berçário estrelar na Nebulosa da Lagoa




O centro da Nebulosa da Lagoa (M8) é um grande berçário estrelar.
localizada a 5000 anos-luz de distância da Terra, na constelação de Sagitário.

A esquerda do grande berçário está a estrela Hershel 36.
Grandes concentrações de poeira esconde muitas jovens estrelas.

Fonte: APOD

sexta-feira, 26 de maio de 2017

Cientistas cidadãos são convidados a ajudar a encontrar supernovas



A Australian National University (ANU) está convidando cientistas cidadãos a juntarem-se à busca por estrelas brilhantes e explosivas.

As supernovas são as explosões brilhantes que marcam o fim da vida de uma estrela maciça e podem ser mais brilhantes do que galáxias inteiras. Elas são extremamente úteis para os pesquisadores que usam a luz brilhante da explosão como uma forma de medição.

“Usando estrelas explodindo como marcadores em todo o cosmos, podemos medir como o Universo está crescendo e o que está fazendo,” disse o Dr. Brad Tucker, astrofísico pesquisador da ANU Research School of Astronomy and Astrophysics. “Podemos então usar esta informação para entender melhor a energia escura, a causa da aceleração do Universo”.

Para se envolver com o estudo, qualquer cientista cidadão interessado tem que procurar imagens do telescópio SkyMapper, um telescópio de 1,3 metros no Siding Spring Observatory da ANU, no site Zooniverse.org e marcar todas as diferenças que forem observadas nas imagens. A partir daí, os pesquisadores verificarão as imagens marcadas e verão o que encontraram.

A ajuda voluntária não é sem glória. O Dr. Anais Möller, pesquisador adjunto da ANU Research School of Astronomy and Astrophysics, disse: “As primeiras pessoas que identificam um objeto que acaba por ser uma supernova serão publicamente reconhecidas como co-descobridoras,” disse o Dr. Anais Möller, pesquisador adjunto da ANU Research School of Astronomy and Astrophysics.

Dr. Tucker disse que a equipa planeia usar esta informação para coletar medições do universo, bem como ter uma melhor compreensão das supernovas.

ALMA observa disco de gelo ao redor de estrela próxima



A estrela Fomalhaut é talvez uma das estrelas mais famosas no estudo da formação de sistemas planetários.

É uma estrela jovem, e está localizada a apenas 25 anos-luz de distância da Terra.

Essa estrela já foi estudada por muitos telescópios, e com diversos objetivos.

A Formalhaut faz parte de um grupo restrito de 20 estrelas onde exoplanetas foram observados de forma direta.

Entre os instrumentos que estudaram a estrela Fomalhaut está o ALMA, que realizou um primeiro estudo em 2012.
Nessa altura, ele localizou ao redor da estrela parte de um disco de detritos.

Agora, na sua capacidade máxima, o ALMA voltou a observar a estrela Fomalhaut e conseguiu imagear o disco de detritos de forma completa.

Esse disco registado pelo ALMA tem cerca de 2 bilhões de quilômetros de largura e está localizado a 20 bilhões de quilômetros de distância da estrela.

Esses discos de detritos são feições normalmente encontradas ao redor de estrelas jovens e representam um período caótico da formação do sistema.
Esses discos são formados por muitas colisões.

No caso do nosso sistema solar, essa época é chamada de Período do Grande Bombardeamento.

O ALMA conseguiu também pela primeira vez registar o chamado brilho de apocentro: as regiões mais distantes do disco brilham de forma mais intensa.

Além de detectar um disco de detritos completo e identificar o brilho de apocentro, usando o ALMA os pesquisadores também conseguiram estudar a química do disco.
O disco é composto por depósitos de monóxido de carbono.
Essa composição é muito parecida com a que foi encontrada nos cometas do nosso Sistema Solar.

Tudo isso indica que esse sistema pode estar passando pela fase final do grande bombardeamento.

terça-feira, 23 de maio de 2017

Moldagem do espelho secundário do ELT bem sucedida

A moldagem do bloco para o espelho secundário do Extremely Large Telescope (ELT) do ESO acaba de ser executada pela SCHOTT, em Mainz, na Alemanha. O espelho final terá 4,2 metros de diâmetro e pesará 3,5 toneladas. Será o maior espelho secundário já utilizado num telescópio, sendo também o maior espelho convexo já fabricado.

Quando enxergar a sua primeira luz em 2024, o Extremely Large Telescope (ELT) do ESO de 39 metros será o maior telescópio do seu tipo já construído. Atingiu-se agora um novo marco na sua construção com a moldagem do bloco de material que constituirá o espelho secundário (M2) do telescópio, espelho este que é maior que muitos dos espelhos primários dos telescópios atuais.

O espelho bruto consiste num bloco de material diferenciado, neste caso uma mistura de vidro com cerâmica feita pela empresa Zerodur, que depois será moldado e polido para tornar-se o espelho final. Em janeiro de 2017, o ESO concedeu à SCHOTT um contrato para a moldagem do bloco do M2. 
O ESO tem colaborado de modo bastante produtivo com esta companhia, que já tinha moldado também os blocos para os espelhos primários de 8,2 metros do Very Large Telescope, instalado no Observatório do Paranal do ESO. Um fabricante de produtos astronômicos excepcionais de altíssima qualidade, a SCHOTT já fabricou os blocos moldados para os espelhos finos deformáveis que constituirão o espelho quaternário do ELT, o M4, e fará também a moldagem do bloco para o espelho terciário M3.

Durante o próximo ano, o bloco moldado do espelho secundário irá passar por um longo processo de resfriamento, trabalho de usinagem e uma série de tratamentos térmicos. Só depois estará pronto para ser moldado na sua forma final e polido. A companhia francesa Safran Reosc realizará esta tarefa, assim como executará testes adicionais. O bloco do espelho será moldado e polido com uma precisão de 15 nanometros (25 milionésimos de milímetro) em toda a sua superfície óptica.

Quando estiver pronto e instalado, o espelho M2 ficará pendurado de cabeça para baixo por cima do enorme espelho primário do telescópio, formando o segundo elemento do inovador sistema óptico de 5 espelhos do ELT. O M2 é bastante curvo e asférico, o que faz com que sua fabricação e testes constituam um enorme desafio.

Fonte: ESO

segunda-feira, 22 de maio de 2017

Messier 101 pelo APOD



Está é a bela galáxia espiral M101, também chamada de Galáxia do Cata-Vento.

Como é típico nas galáxias espirais, no seu centro encontram-se estrelas amarelas, mais frias e antigas, enquanto nos seus braços espirais encontram-se jovens estrelas, quentes e azuis.
Nos braços espirais também se observam traços escuros de poeira e regiões de formação estelar (em cor-de-rosa).

M101 é quase duas vezes maior que a nossa Via Láctea, e encontra-se a cerca de 25 milhões de anos-luz de distância, na direção da constelação da Ursa Maior.
Fonte: AstroPT

Eta Carinae, o anúncio de uma supernova titânica



No seu novo trabalho fotográfico, o grupo iTelescope-Portugal apontou o telescópio T32 do Observatório de Siding Spring, na Austrália, para a Nebulosa de Carina (NGC 3372), um local de sentimentos contraditórios, localizado relativamente perto de nós a ~7.500 anos-luz, mas infelizmente visível em boas condições somente a partir do Hemisfério Sul.

O seu enorme tamanho e beleza hipnotizante popularizaram esta nebulosa tornando-a num objeto fascinante; todavia, antes de nos deixarmos envolver pela emoção, convém ter presente que estamos perante um local violentíssimo, constituído por gás, poeira e aglomerados estelares, onde estrelas massivas (tipo O e Wolf-Rayet) nascem, evoluem rapidamente esculpindo a paisagem através da ação dos seus poderosos ventos e radiação UV, e terminam a sua vida em explosões de supernova.

Esta imensa nebulosa, com idade estimada em ~3 milhões de anos (determinada pelos principais aglomerados estelares), contém pelo menos 12 estrelas brilhantes que se estima possuírem 50 a 100 vezes a massa do Sol. A mais notável é Eta (η) Carinae, não só pela estimativa que aponta para um tamanho semelhante ao da órbita terrestre, mas também por se encontrar em fase final de vida, exibindo já dois lobos de gás e acentuadas variações de luminosidade, que indiciam estar na eminência de colapsar na forma de supernova titânica.

Um das explicações para as alterações da sua magnitude, que vão de 4 em 1843, para 5 em 1990 e 8 em 2002, reside na possibilidade de se tratar de um sistema binário de estrelas supergigantes azuis, muito próximas uma da outra, envolto numa densa nuvem de gás e poeira. A luminosidade combinada deste sistema é 5 milhões de vezes a do nosso Sol.

Considerando que Eta Carinae irá colapsar num futuro não muito distante, esta será a supernova mais espetacular que alguma vez o ser humano observou, o que nos remete para a derradeira questão: estando aqui tão perto, poderá afetar a Terra? Talvez sim, mas para já sem motivos de preocupações. Talvez a atmosfera superior seja destruída, bem como a camada de ozono e alguns satélites em órbitas mais elevadas.



A imagem mostra uma região central da nebulosa onde podemos encontrar os seguintes objetos:

  • A estrela Eta Carinae, com idade inferior a 3 milhões de anos.
  • A Nebulosa do Buraco da Fechadura, uma nuvem molecular escura, contendo poeira e filamentos brilhantes provocados por gás quente;
  • HD 93205 e 93204, um sistema binário constituído por duas grandes estrelas da sequência principal, com cerca de 50 e 20 massas solares.
  • WR 25, um sistema binário composto por uma estrela Wolf-Rayet (WR) e uma companheira do tipo O;
  • HD 93250, uma estrela binária, não se sabendo ao certo se as componentes pertencem à sequência principal ou se já evoluíram para gigantes;
  • Trumpler 14, um aglomerado aberto com mais de 2.000 estrelas, diâmetro de 6 anos-luz e idade de 1 a 6 milhões de anos;
  • Trumpler 15, um aglomerado aberto e idade de 1 a 6 milhões de anos;
  • Trumpler 16, um enorme aglomerado aberto onde podem ser encontradas algumas das estrelas mais brilhantes conhecidas, tais como Eta Carinae e WR 25, estendendo-se até às proximidades de Trumpler 14 e com idade determinada superior a 3 milhões de anos;
  • WR 22, é um sistema binário composto por uma Wolf-Rayet; e
  • Montanha Mística, um pilar formado por caminhos de gás e poeira que se erguem por mais de 3 anos-luz. Na parte interior, estrelas jovens e quentes formam colunas pequenas de gás com os seus ventos fortes e radiação abrasadora, moldando e comprimindo o pilar, tornando possível o nascimento de novas estrelas no seu interior.




Aquisição de dados efetuada pelo grupo iTelescope – Portugal (Ha: 9×600” Bin 2×2, Lum: 10×600” Bin 1×1, RGB 6×300 cada Bin 2×2), utilizando equipamento remoto (telescópio: Takahashi FSQ 106ED, camara: FLI Microline 16803, montagem: Paramount ME); processamentos: Ruben Barbosa.

O grupo iTelescope – Portugal é constituído por mais de uma dezena de astrônomos amadores e tem como objetivo aprofundar as competências adquiridas, a partilha de conhecimentos, promover a cultura científica através da astronomia e contribuir para uma melhor compreensão dos fenômenos astronômicos.

Fonte: AstroPT

quinta-feira, 18 de maio de 2017

La conjunción de 3 observatorios descubren la luna alrededor del tercer planeta más grande

El poder combinado de tres observatorios espaciales, incluyendo el telescopio espacial Hubble de la NASA, ayudó a los astrónomos a descubrir una luna orbitando el tercer planeta más grande, catalogado como OR10 en 2007. El doble reside al final de nuestro sistema solar llamado Cinturón de Kuiper, Un lugar lleno de desechos helados dejados por la formación de nuestro sistema solar hace 4.6 mil millones de años.

Con este descubrimiento, la mayoría de los planetas enanos conocidos en el Cinturón de Kuiper mayor de 600 millas de diámetro tienen compañeros. Estos cuerpos proporcionan la información de cómo las lunas se formaron en el sistema solar.

"El descubrimiento de satélites en torno a todos los grandes planetas enanos conocidos - excepto Sedna - significa que en la época en que estos cuerpos se formaron hace miles de millones de años, las colisiones deben haber sido más frecuentes y eso es una ayuda para formar lunas. , Dijo Csaba del observatorio de Konkoly en Budapest, Hungría. Él es el principal autor del artículo científico que anuncia el descubrimiento de la luna. "Si hubiera colisiones frecuentes, era muy fácil formar esos satélites".

Imagen capturada de una luna alrededor del planeta enano 2007 OR10. Estas dos imágenes, capturadas con un año de diferencia, revelan una luna que orbita el planeta enano 2007 OR10. Cada imagen, tomada por la Wide Field Camera 3 del telescopio espacial Hubble, muestra la luna en una posición orbital diferente alrededor de su planeta. OR10 es el tercer planeta más grande en el planeta, detrás de Plutón y Eris, es el mundo más grande sin nombre en el sistema solar. El par está situado en el Cinturón de Kuiper, un reino de los restos helados dejados de la formación del sistema solar.

Los objetos probablemente golpeaban unos a otros con más frecuencia porque ellos habitaban una región llena de otros cuerpos. "Debe haber habido una densidad bastante alta de objetos, y algunos de ellos eran cuerpos masivos que estaban perturbando las órbitas de cuerpos más pequeños", dijo el miembro del equipo John Stansberry del Instituto de Ciencia del Telescopio Espacial en Baltimore, Maryland. Se alejaron los cuerpos de sus órbitas y aumentaron sus velocidades relativas, lo que pudo haber resultado en colisiones ".

Pero la velocidad de los objetos que chocan no podría haber sido muy rápida o muy lenta, de acuerdo con los astrónomos. Si la velocidad del impacto era muy rápida, el impacto habría creado muchos detritos que podrían haber escapado del sistema: Muy lenta y la colisión habría producido sólo un cráter de impacto.

Las colisiones en el cinturón de asteroides, por ejemplo, son destructivas porque los objetos están viajando rápido cuando se encuentran. El cinturón de asteroides es una región de desechos rocosos entre las órbitas de Marte y el gigante de gas Júpiter. La poderosa gravedad de Júpiter acelera las órbitas de los asteroides, generando impactos violentos.

El equipo descubrió la luna en imágenes archivadas de 2007 OR10 tomadas por la Wide Field Camera 3 del Hubble. Las observaciones hechas del planeta enano por el Telescopio Espacial Kepler de la NASA dieron una pista a los astrónomos de la posibilidad de una luna circular. Kepler reveló que 2007 OR10 tiene un período de rotación lenta de 45 horas. "Los períodos de rotación típicos para los objetos de cinturón de Kuiper son menos de 24 horas", dijo Kiss. "Miramos al archivo del Hubble porque el período de rotación más lento podría haber sido causado por el tirón gravitacional de una luna. La investigación inicial perdió la luna en las imágenes del Hubble porque es muy pequeño para captar".

Los astrónomos marcaron la luna en dos observaciones separadas del Hubble, espaciadas un año aparte. Las imágenes muestran que la luna está gravitacionalmente ligada a 2007 OR10 porque se mueve con el planeta enano, como se ve contra un fondo de estrellas. Sin embargo, las dos observaciones no proporcionaron información suficiente para que los astrónomos determinar una órbita.

"Irónicamente, porque no conocemos la órbita, la conexión entre el satélite y la tasa de rotación lenta no está clara", dijo Stansberry.

Los astrónomos calcularon los diámetros de ambos objetos sobre la base de observaciones en luz infrarroja por el Observatorio Espacial Herschel, que midió la emisión térmica de los mundos distantes. El planeta enano es de alrededor de 950 millas de diámetro, y la luna se estima en 150 millas a 250 millas de diámetro. OR10, como Plutón, sigue una órbita excéntrica, pero es tres veces más lejano que Plutón es del sol.

OR10 es un miembro de un exclusivo club de nueve planetas enanos. De estos cuerpos, sólo Plutón y Eris son mayores que 2007 OR10. Fue descubierto en 2007 por los astrónomos Meg Schwamb, Mike Brown y David Rabinowitz como parte de una investigación para localizar cuerpos del sistema solar distante usando el Telescopio Samuel Oschin en el Observatorio Palomar, en California.

Los resultados del equipo aparecieron en The Astrophysical Journal Letters.

El Telescopio Espacial Hubble es un proyecto de cooperación internacional entre la NASA y la ESA (Agencia Espacial Europea). El Centro de Vuelo Espacial Goddard de la NASA en Greenbelt, Maryland, administra el telescopio. El Instituto de Ciencia del Telescopio Espacial (STScI) en Baltimore conduce operaciones de ciencia del Hubble. STScI es operado por la NASA por la Asociación de Universidades de Investigación en Astronomía, Inc., en Washington, D.C.

Fuente: NASA

Conjunção de 3 observatórios descobrem lua em torno do terceiro maior planeta anão

O poder combinado de três observatórios espaciais, incluindo o telescópio espacial Hubble da NASA, ajudou os astrônomos a descobrir uma lua orbitando o terceiro maior planeta anão, catalogado como OR10 em 2007. A dupla residem no final do nosso sistema solar chamado Cinturão de Kuiper, um lugar cheio de detritos gelados deixados pela formação do nosso sistema solar há 4.6 bilhões de anos.

Com esta descoberta, a maioria dos planetas anões conhecidos no Cinturão de Kuiper maior do que 600 milhas de diâmetro tem companheiros. Estes corpos fornecem a informação de como as luas se formaram no sistema solar.

"A descoberta de satélites em torno de todos os grandes planetas anões conhecidos - exceto Sedna - significa que na época em que esses corpos se formaram há bilhões de anos, as colisões devem ter sido mais freqüentes e isso é uma ajuda para formar luas.", disse Csaba do observatório de Konkoly em Budapest, Hungria. Ele é o principal autor do artigo científico que anuncia a descoberta da lua. "Se houvesse colisões freqüentes, era muito fácil formar esses satélites".

imagem capturada de uma lua em torno do planeta anão 2007 OR10. Estas duas imagens, capturadas com um ano de diferença, revelam uma lua que orbita o planeta anão 2007 OR10. Cada imagem, tirada pela Wide Field Camera 3 do telescópio espacial Hubble, mostra a lua em uma posição orbital diferente ao redor de seu planeta. 2007 OR10 é o terceiro maior planeta anão conhecido, atrás de Plutão e Eris, é o maior mundo sem nome no sistema solar. O par ficado situado no Cinturão de Kuiper, um reino dos restos gelados deixados da formação do sistema solar.

Os objetos provavelmente batiam uns nos outros com mais freqüência porque eles habitavam uma região lotada de outros corpos. "Deve ter havido uma densidade bastante alta de objetos, e alguns deles eram corpos maciços que estavam perturbando as órbitas de corpos menores", disse o membro da equipe John Stansberry do Instituto de Ciência do Telescópio Espacial em Baltimore, Maryland. Afastaram os corpos de suas órbitas e aumentaram suas velocidades relativas, o que pode ter resultado em colisões ".

Mas a velocidade dos objetos colidindo não poderia ter sido muito rápida ou muito lenta, de acordo com os astrônomos. Se a velocidade do impacto fosse muito rápida, o impacto teria criado muitos detritos que poderiam ter escapado do sistema: Muito lenta e a colisão teria produzido apenas uma cratera de impacto.

As colisões no cinturão de asteroides, por exemplo, são destrutivas porque os objetos estão viajando rápido quando se encontram. O cinturão de asteroides é uma região de detritos rochosos entre as órbitas de Marte e o gigante de gás Júpiter. A poderosa gravidade de Júpiter acelera as órbitas dos asteroides, gerando impactos violentos.

A equipe descobriu a lua em imagens arquivadas de 2007 OR10 tiradas pela Wide Field Camera 3 do Hubble. As observações feitas do planeta anão pelo Telescópio Espacial Kepler da NASA deram uma pista aos astrônomos da possibilidade de uma lua circular. Kepler revelou que 2007 OR10 tem um período de rotação lenta de 45 horas. "Os períodos de rotação típicos para os Objetos de Cinturão de Kuiper são menos de 24 horas", disse Kiss. "Olhamos para o arquivo do Hubble porque o período de rotação mais lento poderia ter sido causado pelo puxão gravitacional de uma lua. A pesquisa inicial perdeu a lua nas imagens do Hubble porque é muito pequeno para captar".

Os astrônomos marcaram a lua em duas observações separadas do Hubble, espaçadas um ano à parte. As imagens mostram que a lua está gravitacionalmente ligada a 2007 OR10 porque se move com o planeta anão, como visto contra um fundo de estrelas. No entanto, as duas observações não forneceram informações suficientes para que os astrônomos determinassem uma órbita.

"Ironicamente, porque não conhecemos a órbita, a ligação entre o satélite e a taxa de rotação lenta não está clara", disse Stansberry.

Os astrônomos calcularam os diâmetros de ambos os objetos com base em observações em luz infravermelha pelo Observatório Espacial Herschel, que mediu a emissão térmica dos mundos distantes. O planeta anão é de cerca de 950 milhas de diâmetro, e a lua é estimada em 150 milhas a 250 milhas de diâmetro. 2007 OR10, como Plutão, segue uma órbita excêntrica, mas é três vezes mais distante do que Plutão é do sol.

2007 OR10 é um membro de um clube exclusivo de nove planetas anões. Desses corpos, apenas Plutão e Eris são maiores que 2007 OR10. Foi descoberto em 2007 pelos astrônomos Meg Schwamb, Mike Brown e David Rabinowitz como parte de uma pesquisa para localizar corpos do sistema solar distante usando o Telescópio Samuel Oschin no Observatório Palomar, na Califórnia.

Os resultados da equipe apareceram em The Astrophysical Journal Letters.

O Telescópio Espacial Hubble é um projeto de cooperação internacional entre a NASA ea ESA (Agência Espacial Européia). O Centro de Vôo Espacial Goddard da NASA em Greenbelt, Maryland, gerencia o telescópio. O Instituto de Ciência do Telescópio Espacial (STScI) em Baltimore conduz operações de ciência do Hubble. STScI é operado pela NASA pela Associação de Universidades de Pesquisa em Astronomia, Inc., em Washington, D.C.

Fonte: Nasa

A fonte mais distante de raios-X já descoberta virou um grande mistério


Os astrônomos buscam por fontes de raio-x no Universo a mais de sessenta anos, e ela pode ser vista em estrelas, nuvens de gás, eventos destrutivos... e tudo ficou um pouco mais fácil após a implantação de telescópios espaciais dedicados a observações como essa, como é o exemplo do Observatório Chandra.

Desde seu lançamento, em 23 de julho de 1999, Chandra tem sido o instrumento principal da NASA no quesito raios-X. Mas no dia 30 de março de 2017, Chandra conseguiu chamar ainda mais a atenção dos astrônomos.

Usando seu conjunto de instrumentos avançados, o observatório capturou um brilho misterioso vindo do espaço profundo. Esse brilho viria a ser a fonte de raio-X mais distante já observada, e além disso, algo inteiramente novo.



Localizada na região do céu conhecida como Chandra Deep Field-South (CDF-S), esta fonte de emissão de raios-X parece ter vindo de uma pequena galáxia localizada a cerca de 10,7 bilhões de anos-luz da Terra. Ela também tinha algumas propriedades notáveis, como o fato de produzir (em questão de segundos) mais energia do que todas as estrelas de uma galáxia.

Em 2014, uma equipe de pesquisadores da Universidade Penn State, da PUC chilena, já havia detectado a tal fonte, porém, não através de raios-X. Mas ainda assim, ela chamou a atenção da equipe, pois durante uma erupção tornou-se cerca de 1.000 vezes mais brilhante em questão de horas. A partir daí, os pesquisadores começaram a coletar dados usando o espectrômetro avançado do Observatório Chandra.

Após ter sido detectada durante um brilho intenso, a fonte de raios-X ficou fraca e desapareceu, mas os astrônomos tiveram tempo suficiente para registrar informações com os telescópios espaciais Hubble e Spitzer. Agora, milhares de dados serão analisados para que se possa determinar a localização exata, mas já é possível perceber que trata-se da fonte de raios-X mais distante já detectada até agora! Por outro lado, não se sabe o que teria causado imenso brilho e emissão de energia.



A misteriosa fonte de raios-X poderia ser o resultado de algum tipo de evento destrutivo, ou algo que os cientistas nunca viram antes. E o mais estranho é que tais explosões de raios-X normalmente são seguidas por explosões de raios-gama, o que parece estar faltando nesse caso.

Até o momento, foram sugeridas três possíveis explicações para a estranha origem desse fenômeno: na primeira, a fonte de raios-X (chamada CDF-S) é de fato o resultado de uma estrela em colapso ou em fusão, mas os jatos de raios-gama resultantes não estão apontados para a Terra; na segunda hipótese, o mesmo cenário é responsável pela fonte de raios-X, mas a explosão de raios-gama está além da pequena galáxia; e a terceira explicação possível seria de que o evento teria sido causado por um buraco negro de tamanho médio durante a destruição de uma estrela anã branca.

Durante os 17 anos de funcionamento do Observatório Espacial Chandra, os astrônomos nunca haviam visto algo parecido. Uma fonte de raios-X como essa jamais foi observada por qualquer outro observatório, em nenhum lugar do Universo. Além disso, esse fenômeno ocorreu de forma mais rápida e numa galáxia menor do que outros eventos inexplicáveis observados anteriormente.




No fim das contas, a explicação mais plausível (porém não 100% confiável) é de que o evento foi provavelmente o resultado de algo cataclísmico, como uma estrela de nêutrons ou uma anã branca sendo despedaçada. Mas o fato dos dados não baterem com essa ou com qualquer outra explicação, faz parecer que os astrônomos testemunharam um tipo totalmente novo de evento cataclísmico.

Tanto o Chandra quanto outros observatório que operam no raio-X, como o XMM-Newton da ESA e o Swift Gamma-Ray Burst da NASA, farão novas buscas para encontrar outros exemplos de eventos parecidos. Nos resta torcer para que o improvável aconteça novamente...

The farthest source of X-rays ever discovered has become a great mystery


Astronomers search for X-ray sources in the Universe over sixty years, and it can be seen in stars, gas clouds, destructive events ... and everything got a little easier after the deployment of space telescopes dedicated to observations As is the case with the Chandra Observatory.

Since its launch on July 23, 1999, Chandra has been NASA's primary X-ray instrument. But on March 30, 2017, Chandra was able to draw even more attention from astronomers.

Using its set of advanced instruments, the observatory captured a mysterious glow from deep space. This brightness would become the most distant source of X-ray ever seen, and in addition, something entirely new.


Located in the sky region known as Chandra Deep Field-South (CDF-S), this X-ray emission source appears to have come from a small galaxy located about 10.7 billion light years from Earth. It also had some remarkable properties, such as producing (in a matter of seconds) more energy than all the stars in a galaxy.

By 2014, a team of researchers at Penn State University, Chilean PUC, had already detected such a source, but not through X-rays. But still, it caught the attention of the team because during a rash it became about 1,000 times brighter in a matter of hours. From there, researchers began collecting data using the advanced Chandra Observatory spectrometer.

After being detected during an intense glow, the X-ray source became dim and disappeared, but astronomers had enough time to record information with the Hubble and Spitzer space telescopes. Now, thousands of data will be analyzed to determine the exact location, but you can already see that it is the most distant X-ray source ever detected so far! On the other hand, it is not known what would have caused immense brightness and emission of energy.


The mysterious source of X-rays could be the result of some kind of destructive event, or something that scientists have never seen before. And the strangest thing is that such X-ray bursts are usually followed by bursts of gamma rays, which seems to be missing in this case.

So far, three possible explanations for the strange origin of this phenomenon have been suggested: in the first, the X-ray source (called CDF-S) is in fact the result of a star collapsing or melting, The resulting gamma are not pointed at Earth; In the second hypothesis, the same scenario is responsible for the X-ray source, but the gamma-ray burst is beyond the small galaxy; And the third possible explanation would be that the event would have been caused by a medium-sized black hole during the destruction of a white dwarf star.

During the 17 years of operation of the Chandra Space Observatory, astronomers had never seen anything like it. An X-ray source like this has never been observed by any other observatory anywhere in the Universe. In addition, this phenomenon occurred faster and in a smaller galaxy than other unexplained events previously observed.


In the end, the most plausible (but not 100% reliable) explanation is that the event was probably the result of something cataclysmic, such as a neutron star or a white dwarf being shattered. But the fact that the data does not match this or any other explanation makes it appear that astronomers have witnessed a whole new kind of cataclysmic event.

Both Chandra and other observatories operating on the X-ray, such as ESA's XMM-Newton and NASA's Swift Gamma-Ray Burst, will make further searches to find other examples of similar events. We have to hope for the unlikely to happen again.

La fuente más alejada de rayos X ya descubierta se ha convertido en un gran misterio


Los astrónomos buscan fuentes de rayos X en el Universo a más de sesenta años, y se puede ver en estrellas, nubes de gas, eventos destructivos ... y todo quedó un poco más fácil después de la implantación de telescopios espaciales dedicados a observaciones Como ésta, como es el ejemplo del Observatorio Chandra.

Desde su lanzamiento, el 23 de julio de 1999, Chandra ha sido el instrumento principal de la NASA en materia de rayos X. Pero el 30 de marzo de 2017, Chandra logró llamar aún más la atención de los astrónomos.

Utilizando su conjunto de instrumentos avanzados, el observatorio capturó un brillo misterioso desde el espacio profundo. Este brillo vendría a ser la fuente de rayos X más distante ya observada, y además, algo completamente nuevo.


En la región del cielo conocida como Chandra Deep Field-South (CDF-S), esta fuente de emisión de rayos X parece haber venido de una pequeña galaxia ubicada a unos 10.700 millones de años luz de la Tierra. También tenía algunas propiedades notables, como el hecho de producir (en cuestión de segundos) más energía que todas las estrellas de una galaxia.

En 2014, un equipo de investigadores de la Universidad Penn State, de la PUC chilena, ya había detectado a dicha fuente, pero no a través de rayos X. Pero aún así, ella llamó la atención del equipo, pues durante una erupción se convirtió en cerca de 1.000 veces más brillante en cuestión de horas. A partir de ahí, los investigadores comenzaron a recoger datos usando el espectrómetro avanzado del Observatorio Chandra.

Después de haber sido detectada durante un brillo intenso, la fuente de rayos X quedó débil y desapareció, pero los astrónomos tuvieron tiempo suficiente para registrar informaciones con los telescopios espaciales Hubble y Spitzer. Ahora, miles de datos serán analizados para que se pueda determinar la ubicación exacta, pero ya es posible percibir que se trata de la fuente de rayos X más lejana jamás detectada hasta ahora. Por otro lado, no se sabe lo que habría causado inmenso brillo y emisión de energía.


La misteriosa fuente de rayos X podría ser el resultado de algún tipo de evento destructivo, o algo que los científicos nunca antes. Y lo más extraño es que tales explosiones de rayos X normalmente son seguidas por explosiones de rayos gamma, lo que parece estar faltando en ese caso.

Hasta el momento, se sugirieron tres posibles explicaciones para el extraño origen de este fenómeno: en la primera, la fuente de rayos X (llamada CDF-S) es de hecho el resultado de una estrella en colapso o en fusión, pero los chorros de rayos -gama resultante no están apuntados hacia la Tierra; En la segunda hipótesis, el mismo escenario es responsable de la fuente de rayos X, pero la explosión de rayos gamma está más allá de la pequeña galaxia; Y la tercera explicación posible sería que el evento habría sido causado por un agujero negro de tamaño medio durante la destrucción de una estrella enana blanca.

Durante los 17 años de funcionamiento del Observatorio Espacial Chandra, los astrónomos nunca habían visto algo parecido. Una fuente de rayos X como ésta jamás fue observada por cualquier otro observatorio, en ningún lugar del Universo. Además, este fenómeno ocurrió de forma más rápida y en una galaxia menor que otros eventos inexplicables observados anteriormente.


Al final de cuentas, la explicación más plausible (pero no el 100% confiable) es que el evento fue probablemente el resultado de algo cataclísmico, como una estrella de neutrones o una enana blanca siendo despedazada. Pero el hecho de que los datos no golpearan con esa o con cualquier otra explicación, hace parecer que los astrónomos testificaron un tipo totalmente nuevo de evento cataclísmico.

Tanto el Chandra y otros observatorios que operan en la radiografía, como el XMM-Newton de la ESA y el Swift Gamma-Ray Burst de la NASA, harán nuevas búsquedas para encontrar otros ejemplos de eventos parecidos. Nos queda torcer para que lo improbable suceda de nuevo.