Uma equipe liderada pelo Observatório de Paris conseguiu rastrear duas rajadas de ventos solares que viajaram do Sol até Urano entre os anos de 2012 e 2014. Assim que essas rajadas atingiram o planeta, eles utilizaram o telescópio para monitorar sua atmosfera e observar a aurora.
Segundo os pesquisadores, ficou evidente que o fênomeno, além de ser o mais intenso já visto por eles, acompanha a rotação do planeta. Justamente por isso, a equipe conseguiu redeterminar os polos magnéticos de Urano — uma informação há muito tempo perdida pelos astrônomos.
Já havia registros em 2011 de auroras na superfície do gigante gasoso, mas nada como essas. Como na Terra, o efeito ocorre quando partículas carregadas de energia são capturadas pelo campo magnético. Quando isso acontece, elas se dividem em dois polos e começam a reagir com partículas de gases como oxigênio e nitrogênio, o que libera várias explosões de luz.
O telescópio também captou fotos do anel de Urano, que circula o eixo horizontal da esfera, mas também se move de cima a baixo através dele. Pouco se sabe ainda sobre Urano, mas há planos de que uma viagem à sua órbita seja lançada no futuro. Até lá, ficamos com apenas com as belas imagens de sua atmosfera luminosa.
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