Onda gravitacional
As ondas gravitacionais são deformações no espaço-tempo que se estendem como ondas que diferem do local de origem. Teorizadas em 1916 por Einstein com base na Teoria da Relatividade e detectada em 2015. Eventos de grandes dimensões causam esse tipo de distorção, fusão de estrela de nêutrons ou fusão de dois buracos negros, os dois corpos de grande massa passam para um estado de fusão e todo o espaço-tempo ao redor é deformado e essa distorção se espalha na forma de ondas através do cosmos.
Antes da detecção direta das ondas de gravidade, já havia uma prova indireta de sua existência. Por exemplo, as medidas do sistema binário Hulse-Taylor previam que as ondas gravitacionais eram mais do que um conceito hipotético. Fontes potenciais de ondas gravitacionais incluem sistemas estelares binários consistindo de anãs brancas, estrelas de nêutrons e buracos negros.
Detecção Indireta
A primeira menção a ondas gravitacionais veio da estrela binária PSR 1913+16, formada por um pulsar (estrela de nêutrons altamente magnetizada) e outra estrela de nêutrons que orbitavam um baricentro comum. Em 1993, Russell Hulse e Joseph Taylor da Universidade de Princeton receberam o Nobel de Física pela descoberta desse sistema no ano de 1974.
Com a antena de 305m de Arecibo, Hulse e Taylor captaram uma repetição de sinais de rádio e identificaram que era um pulsar de rápida rotação. O Pulsar completa 17 rotações a cada segundo, assim a repetição dos sinais é de 59 milissegundos.
Após o acompanhamento dos pulsos por um determinado período de tempo, Hulse e Taylor detectaram uma mudança na captação dos pulsos. Algumas vezes, os pulsos eram captados mais cedo do que deveriam, outras vezes, mais tarde. Estas variações aconteciam constantemente e repetidamente, em um período de 7,75 horas. Assim chegaram à conclusão que tal variação era previsível e que o pulsar estava orbitando junto com outra estrela um mesmo local
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